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A internet é real pra todos?

Há 10 minutos fui até o banco e me deparei com uma cena, no mínimo, irônica.

O banco, digo os caixas, ainda não estavam abertos e já se aglomeravam perante a porta giratória umas 10 pessoas esperando para entrarem na agência. Eu simplesmente cheguei, fui até o terminal de auto-atendimento, saquei o dinheiro e fui embora, demorei 5 minutos, enquanto as pessoas continuavam aguardando à porta! E até é interessante ver que eu fui até o banco exclusivamente para sacar, pois o restante já havia feito antes, no conforto do escritório.

Aí, você deve estar perguntando: “Qual a relação que esta história triste tem com esse blogue, que deveria ser sobre tecnologia e publicidade?” E respondo com outra pergunta: Para quantos a internet é algo real, inserido no dia a dia?

Tenho consciência que hoje seria muito difícil eu voltar a viver sem internet, não só por ser meu ganha pão, mas por eu obter informação, pagar contas, me comunicar pela web. Para mim a fronteira entre o dito mundo real e o mundo virtual não existe mais.

Existem hoje pessoas que, aqui no Brasil, deixaram seus empregos formais e ganham seu dinheiro blogando. Graças a publicidade online, vivem apenas da internet, sem relação direta com o mundo físico, veja que elas não prestam serviços pagos diretamente pelos clientes (as pessoas que acessam). Enquanto isso, para as pessoas normais, a internet não é nem necessária, viveram até hoje sem precisar da internet e irão morrer sem acessá-la. Pra essas pessoas é muito importante o contato pessoal, não importa o que o caixa do banco fará atrás dos panos, o importante é que foi uma pessoa que lhes deu o dinheiro, não uma máquina. Pois todos sabem que máquinas não são confiáveis.

Esta experiência prova que a internet ainda não é tão presente quanto gostaríamos. Porém um cálculo muito simples, que sempre levamos aos nossos clientes, serve muito bem pra defender a presença das empresas na internet: Se o retorno que um site trouxer for superior ao valor investido, o site já está valendo a pena. Na verdade isto é visível, notável, mas as pessoas não param pra pensar sobre isso.

Para terminar pense quando foi a última vez que você escreveu mais de cinco linhas a mão, ou quando foi a última vez que enviou uma carta. Uma das únicas coisas que ainda faço a mão é a lista de compras, e esta já está com os dias contados!

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